Fonte: Blog do Planeta – Época
O acordo internacional para recuperar a camada de ozônio na alta atmosfera da Terra é um dos exemplos de ação bem sucedida para resolver um problema global. Em 1973, os químicos Mario Molina e Sherwood Rowland descobriram que um conjunto de gases emitidos pelas atividades industriais estavam atacando uma camada de ozônio na atmosfera. Essa camada é responsável por refletir parte dos raios ultra violeta que vêm do Sol. Funciona como um filtro solar para evitar que quantidades perigosas de radiação cheguem à Terra. A redução desse ozônio estava aumentando os riscos de queimaduras, câncer de pele e danos aos olhos.
Depois de intensa campanha, a ONU conseguiu juntar 24 países em um acordo para reduzir gradualmente os gases agressores do ozônio. O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, depois foi adotado por mais 173 países. Graças a ele, as indústrias passaram a substituir os gases periosos em isolantes térmicos, geladeiras e sprays. Essa história é citada hoje como um sinal de esperança quando se discute mudanças climáticas. O acordo do ozônio mostra que é possível coordenar interesses distintos de vários países para regular emissões poluentes que afetam o ambiente global.
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